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«OS DESCOBRIDORES DO CÉU»
«Nunca é fácil encontrar as palavras certas para descrever as grandes figuras da História; pessoas que não se conformaram com as limitações do seu presente, que ousaram romper descobrindo um futuro que colhemos e usufruímos. Fizeram-no quase sempre à custa de persistência e a sabedoria própria das mentes inquietas, que não se conformam com a ignorância e acreditam que o saber será obra do seu esforço. A verdade é que depois deles o mundo ficou diferente, com a herança que nos deixaram, que mudou a nossa vida, criando outros presentes e outros tantos futuros.
[…]
Por alturas de 1919, Sacadura era já um piloto experiente e propôs a Gago Coutinho estudar uma solução para que os aviões – que podiam deslocar-se de forma rápida e por cima de todos os obstáculos – conseguissem usar um sistema de navegação que os habilitasse a fazer grandes travessias e alcançar o seu objectivo com segurança. Hoje, é imensa a quantidade de equipamentos electrónicos capazes de garantir a navegação de forma rigorosa e quase instantânea. Mas ainda há poucas décadas os navegadores eram obrigados a recorrer à observação sistemática da altura de astros conhecidos, para estabelecerem a sua posição e poderem alcançar o destino pretendido.
[…]
A navegação astronómica praticada no século XX assenta na manutenção de uma estimativa cuidada do trajecto do navio, corrigida a espaços pela observação da altura de astros. São várias as técnicas, que ainda hoje se ensinam na Escola Naval, mas todas elas são adequadas às condições da navegação marítima. Pressupõem que o observador está à altura da ponte de um navio, e que o mesmo se desloca a uma velocidade baixa, em viagens de dias, semanas ou meses. Nada disso acontece no avião. Em primeiro lugar a sua velocidade e muito mais elevada e isso obrigaria a determinações e cálculos mais rápidos e mais frequentes. E segue-se a dificuldade da estimativa do seu trajecto, porque o efeito do vento sobre a aeronave é bastante maior do que os efeitos somados da corrente e do vento sobre o navio. Acresce ainda que o aviador está muito mais alto do que qualquer ponte de comando e isso pode afectar ou até impedir a possibilidade de observações astronómicas rigorosas, com recurso ao sextante usado nos navios.
A primeira grande tarefa foi inventar um sistema que permitisse controlar a estima do trajecto, em razoáveis condições de precisão. Foi isso que fizeram conjuntamente Gago Coutinho e Sacadura Cabral, ao criarem o instrumento a que chamaram “plaqué do abatimento”. Com ele determinavam, de forma gráfica e rápida, o efeito do vento na aeronave e como deviam orientá-la para que seguisse sobre a rota pretendida.
Seguia-se a dificuldade (maior) com as observações astronómicas e os respectivos cálculos, cuja solução viria a ser estudada e resolvida por Gago Coutinho, entre 1919 e 1921. Com um sistema de bolha de nível criou um horizonte artificial adaptado ao sextante, permitindo medir alturas de astros a qualquer hora do dia ou da noite, com ou sem visibilidade no horizonte. Mais tarde, veio a desenvolver e aperfeiçoar esse sistema, com duas bolhas, que ficou patenteado com o seu nome e foi usado na navegação aérea durante muitos anos.
As observações, contudo, teriam de ser muito rápidas, ajustadas à velocidade do avião, e Gago Coutinho encontrou solução para isso através de um planeamento detalhado da viagem, sobre uma projecção cartográfica especial, com observações pré-planeadas e cálculos já realizados. Em cada observação efectuada era apenas necessário fazer pequenas correcções, de que resultava uma recta de posição, a traçar/ajustar sobre o rumo previsto, corrigindo a posição estimada do avião. As sucessivas rectas e ajustes permitiam garantir uma rota com o rigor necessário à abordagem de qualquer destino.
[…]
A aeronáutica teria ainda de evoluir bastante, nomeadamente na capacidade dos aviões e da sua autonomia, mas estava resolvida a maior dificuldade dos voos de longo curso: a navegação aérea autónoma. Usando a técnica e os instrumentos idealizados e aperfeiçoados por Gago Coutinho, os aviões poderiam alcançar qualquer destino que estivesse ao alcance das suas capacidades mecânicas e da sua autonomia em combustível. Foi ele o grande criador desta nova técnica e o obreiro de um futuro de viagens aéreas, inimaginável no princípio do século XX e que é hoje o nosso presente. »
Dentro em breve se completarão 100 anos deste feito que começou em 1919 e que se completou em 1922, a quando da grande travessia aérea do Atlântico-Sul. Altura muito própria para homenagear o homem que abriu os céus ao mundo, dando o seu nome a uma estrutura aeroportuária portuguesa, de dimensão internacional. São vários os exemplos internacionais em que os pioneiros da aviação são relembrados a quem aterra nos aeroportos que têm o seu nome. Saint-Exupery (Lyon), Santos Drumont (Rio de Janeiro) e Kingsford Smith (Sidney) são alguns exemplos disso, mas os Estados Unidos têm mais de uma dezena de aeroportos que homenageiam a iniciativa e a coragem destes aventureiros. “Almirante Gago Coutinho” seria assim um nome a recordar, a quem nos visita, o engenho e a capacidade criativa da gente portuguesa.»
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Já se fala em nomes e continuam esquecidos os mais indicados. Comemoram-se este ano os 100 anos da aviação naval e até 2022 mais 100 da travessia aérea Lisboa – Rio de Janeiro
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Senhores Académicos,
Lembramos que no dia 8 de Fevereiro de 2017 serão oradores o Prof. Doutor K. David Jackson, Académico Correspondente, com uma comunicação intitulada Modernidade Transatlântica: duas cadeiras de imortais da APH no Rio de Janeiro e o Doutor Rui Miguel Costa Pinto, Académico Correspondente, com uma comunicação intitulada Gago Coutinho – Astrónomo, Geógrafo, Historiador, Matemático e Nauta.
Aguardando a vossa presença. Com os melhores cumprimentos.
A Secretária-Geral Profª. Doutora Maria de Fátima Reis
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No dia seguinte à sua morte o Vereador Dr. Baêta Henriques, em reunião camarária, tinha comumicado a sua vontade de outorgar o nome de Gago Coutinho à Avenida do Aeroporto. A Comissão de Toponímia entendeu que “ o nome de Gago Coutinho seja atribuído a uma praça ou avenida de maior projecção do que a Avenida do Aeroporto e, possivelmente, junto ao Tejo, na freguesia da Ajuda ou Alcântara, onde aquele ilustre homem de ciência nasceu e viveu a maior parte da sua vida e partiu para a grande viagem que lhe deu renome Universal.” Em reunião de 23-06-1959 a Comissão aditou que “no entanto deixa ao superior critério do Excelentíssimo Presidente da Câmara a resolução do assunto.”
Finalmente a proposta inicial do Aero Club de Portugal de 23 de Julho de 1956, é concretizada em 1960 passando a Avenida que liga a Praça do Areeiro ao Aeroporto de Lisboa a designar-se de Avenida Almirante Gago Coutinho
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Em 1950 é eleito Vice-presidente da Federação Aeronáutica Internacional e quatro anos depois é convidado, pelo Coronel Pinheiro Corrêa, para fazer parte de uma comissão com vista à criação de um futuro Museu do Ar e a representar, a mesma, em audiência com o Chefe de Estado. O que recusou por solidariedade ao seu antigo camarada e amigo, Jorge Castilho entretanto já falecido, que considerava ter sido tratado com desprezo pelo estado português.
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Cortesia Manuel Mota
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A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço promove no próximo dia 28 de Outubro(dia Mundial da Engenharia Aeronáutica), às 21h30, um colóquio dedicado ao aviador e Oficial da Marinha Portuguesa, natural de Celorico da Beira, Artur de Sacadura Cabral.
O colóquio “Lembrança de Sacadura Cabral”
será moderado pelo Professor Doutor Fernando Carvalho Rodrigues e pelo Sr. Capitão de Mar e Guerra Paulo Sousa Costa contará com as seguintes intervenções:
– “A génese da navegação aérea” | Capitão de Mar e Guerra António Costa Canas; – “Sacadura Cabral e a Aviação Naval – Considerações | Capitão de Mar e Guerra José Cirne de Castro; – “Sacadura Cabral: marinheiro, geógrafo, aviador |Primeiro-Tenente Bruno Gonçalves Neves.
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Por favor assinem http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT82268
CAROS AMIGOS E SEGUIDORES DA GRANDE FIGURA DE GAGO COUTINHO.
NUNCA FOI TÃO IMPORTANTE A VOSSA PARTICIPAÇÃO NESTA PETIÇÃO PÚBLICA.
ESTÁ PREVISTO DESIGNAR O AEROPORTO DO FUNCHAL COMO AEROPORTO CRISTIANO RONALDO
CITO UM TEXTO DUM AMIGO MEU Li hoje que o aeroporto do Funchal seria baptizado de Cristiano Ronaldo. Não quero acreditar que seja verdade. E não é por menor respeito pela figura de um jogador de futebol brilhante que, como desportista e como pessoa tem excedido tudo o que eu alguma vez poderia imaginar. Sim, Cristiano Ronaldo é um grande homem, mas o seu nome não é adequado para um aeroporto.
Invocar seja quem for, quando se baptiza um aeroporto, deve ser alguém que se tenha distinguido na aviação portuguesa. Nem Humberto Delgado (apesar de ter sido aviador) nem Sá Carneiro, (apesar de ter morrido num acidente de avião) têm a dimensão adequada. E a inadequabilidade extende-se a Cristiano Ronaldo.
A primeira vez que se pretendeu evocar alguém dando o seu nome a um aeroporto português, deviam ter-se lembrado de GAGO COUTINHO ou SACADURA CABRAL.
Não não foram dois aviadores como qualquer outro, nem foram apenas mais dois pioneiros da aviação em Portugal. Foram os dois homens que, PELA PRIMEIRA VEZ NO MUNDO, fizeram um voo de longa distância, sobre o Oceano, utilizando uma técnica de navegação científica, que serviria para todas as viagens aéreas de longa distância, até à introdução da electrónica e do uso do satélite.
A inovação científica de Gago Coutinho deveria merecer, da nossa parte todas as homenagens, e o seu nome deveria ser dado a um aeroporto, antes de qualquer outro. Com todo o respeito por Humberto Delgado, Sá Carneiro ou Cristiano Ronaldo.
SERIA UMA GRANDE FALTA DE RESPEITO PARA QUEM TANTO DEU AO PAÍS
BIÓGRAFO DE GAGO COUTINHO
RUI PINTO
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RELÓGIOS DE SOL é uma paixão antiga e este é de facto muito bom, desenhado pelo Almirante Gago Coutinho (assinado), para o Almirante Sarmento Rodrigues. Não podia ter melhor artista, na época em que foi feito, e isso lembra-me que fazer um relógio de sol não é uma tarefa de que todos saibam desembaraçar-se.
Este está hoje na Escola Naval, doado pela família do Almirante.
Em primeiro lugar o Relógio de sol tem de ser calculado e desenhado para o sítio em que vai ficar, depende…ndo da latitude do lugar, nas dimensões angulares do gnómon e na forma de graduar o próprio relógio. É fundamental que o lado superior do gnómon triangular fique paralela ao eixo da terra. De fora que o ângulo que esse lado faz com o plano horizontal tem de ser igual à latitude do lugar. Se o relógio não for horizontal é necessário jogar com a inclinação do gnómon e a inclinação do plano do mostrador, no sentido de garantir que se mantém o paralelismo com o eixo da terra.
O relógio deve ficar orientado na direcção norte-sul e a leitura das horas obedece também a algumas regras. A primeira delas – fácil de compreender – é a de que as horas que mostra são horas verdadeiras do lugar, que diferem do meridiano de referência do fuso horário, da diferença de longitude em tempo. No caso de Lisboa será necessário acrescentar ao valor da leitura, cerca de 36m (em Elvas seriam apenas 28m).
É necessário considerar que a hora de verão é mais uma do que o valor lido e ainda uma última correcção decorrente da irregularidade do movimento aparente do sol: acrescentar ou diminuir um valor, a que se chamou “equação do tempo”, que varia consoante a época do ano e que pode consultar-se num gráfico ou numa tabela que se junta ao relógio. No caso deste relógio da imagem os valores estão numa tabela gravada no pé de suporte.
Sempre sonhei ter um relógio destes no meu jardim, mas nunca consegui concretizar esse sonho por dificuldades logísticas. Nem sempre é fácil encontrar quem nos faça o gnómon com o rigor necessário ou gravar a pedra com as mesmas condições. Mas não desisti.
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Pode ser adquirido no pavilhão da Feira do Livro C16-C18 da URBANOS PRESS
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Acho que temos de falar algo sobre o nome do novo aeroporto e saber umas coisas
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Caros amigos que visitam este Blogue e que estão espalhados por todo o mundo segundo o mapa de visitas: é nosso interesse publicar um acervo documental tão importante como o que possuímos mas para isso necessitamos do interesse de editoras, infelizmente neste meio nem sempre é fácil chegar à fala com as pessoas mais indicadas, é um manancial de informação muito importante para perceber a História Contemporânea, agardecemos sugestões. O facto de estarmos referenciados na UNESCO para tirar dúvidas sobre o relatório elaborado por Sacadura Cabral e Gago Coutinho deixa-nos muito honrados , mas não chega.
Obrigado
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Para “haver sossego em Portugal o melhor é que Salazar saia (…) Julgo legítimo chamar a atenção dos leitores para a maneira como a ditadura tratou um dos mais notáveis portuguêses do nosso tempo, forçando-o a abandonar o Ministério das Colónias”
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Hoje deparei com uma surpresa, a Jovem de ontem que me virou as costas resolveu responder-me via Blogue, chamo à atenção para o ponto 7 onde a mesma se enterra mais, achando que não precisa de citar as fontes mas simplesmente de tomar os trabalho dos outros como se fossem dela.As maiúsculas são nossas
Prezado colega,
Procurando esclarecer esta situação, e à semelhança do que ontem (dia 09 de Abril de 2016) referi publicamente:
1. No âmbito do projecto de investigação desenvolvido entre 2003 e 2007, dedicado à História e Património da Fundação Portugal Telecom, desenvolvemos um trabalho de investigação específico dedicado a Marconi em Portugal; no curso desse trabalho, publicado em 2007,….foi largamente referido o papel de Gago Coutinho na promoção da radiotelegrafia no País, designadamente pelo seu potencial papel estratégico no desenvolvimento da rede colonial e marítima portuguesa de comunicações. Nesse mesmo trabalho foi referido o conhecimento do registo de duas patentes, não havendo então localização dos originais dessas patentes.(MAS NÃO AS CONHECIAM REPARE-SE)
2. Nesse sentido, e a partir da informação bibliográfica recolhida, sabíamos da existência dessas patentes não tendo, contudo, acesso aos originais de arquivo, que nunca foram, de facto, referidos..(MAS SÓ QUE AS CONHECIAM REPARE-SE)
3. No trabalho publicado em 2007, e que poderá ser encontrado no link acima mencionado, pode ler-se na página 24 (cap. A Ciência na viragem do século):
“Entre os pioneiros da difusão do invento marconiano em Portugal, predominou a voz do oficial da Armada, Gago Coutinho, ele próprio interessado no desenvolvimento dos meios de comunicação à distância, tendo chegado a registar duas patentes de telegrafia eléctrica em 1900, uma delas a introduzir alterações ao coesor de limalha concebido por Branly. No mesmo ano, Coutinho deu início ao papel de divulgador científico, apostando na aquisição do sistema desenvolvido por Marconi.”
(Rollo, Maria Fernanda, Queiroz, Maria Inês, Marconi em Lisboa. Portugal na rede mundial de TSF, Fundação Portugal Telecom, Lisboa, 2007, p.24)
4. Nas pp. 24-25, referem-se os artigos escritos por Gago Coutinho e a posição assumida em relação ao valor estratégico das comunicações sem fios para o País e, mais adiante, nas p.35-38, retoma-se a intervenção de Gago Coutinho já no contexto da I República.
5. A bibliografia que referimos na publicação de 2007, e que ontem publicamente sublinhei ser o contexto em que Gago Coutinho reforçou a importância desta rede radiotelegráfica, é a seguinte:
COUTINHO, Gago, “Telegrafia eléctrica sem fio” in Revista Portuguesa Colonial e Marítima, n.º 33 e 34, 1900, pp. 182-190 e 246-255.
COUTINHO, Gago, “Navegação Moderna”, in Anais do Clube Militar Naval, n.º 6, vol. XLII, Typographia de J.F.Pinheiro, Lisboa, Junho 1911, pp.299-332.
COUTINHO, Gago, “Telegrafia eléctrica sem fio” in Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa, de 12 de Dezembro de 1902, pp. 179-185.
6. Uma vez que a comunicação de ontem se centrava no impacto da Grande Guerra sobre o desenvolvimento estratégico das redes de radiocomunicações, não foi possível alargar a análise a estas primeiras intervenções do início do século – sendo, de resto, de sublinhar que a Marinha conta com outros protagonistas neste período do conflito, como Álvaro Nunes Ribeiro e João Júdice de Vasconcelos, também eles muito intimamente associados a esta história e que só muito superficialmente pude referir.
7. No contexto de publicação da História das Telecomunicações, em Setembro 2009, dois anos após a publicação do caderno, e depois de termos identificado no seu blog as digitalizações das patentes (que efectivamente nunca tínhamos localizado anteriormente), solicitámos por email indicação da fonte original para que pudéssemos pedir as autorizações e digitalizações necessárias ao arquivo/entidade detentora. O nosso objectivo, como na altura referimos, era utilizar as imagens das patentes como iconografia. Não nos tendo sido possível identificar a entidade detentora desses documentos, optámos então por não publicar as imagens, uma vez que não encontrámos condições para o fazer.(PORTANTO TOMAR O TRABALHO DOS OUTROS COMO SE FOSSE NOSSO)
8. Não posso deixar de louvar o trabalho que tem desenvolvido sobre Gago Coutinho, merecendo destaque o seu papel nos domínios da investigação científica.
cordialmente,
Inês Queiroz
Aqui se encerra o assunto, não promovemos nem defendemos este tipo de trabalho, bateu foi à porta errada, que seja feliz
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http://ihc.fcsh.unl.pt/…/investigador…/item/1212-inesqueiroz
Em 2009 uma investigadora pertencente a um grupo de investigação do IHC pediu-me as imagens das duas patentes de Gago Coutinho sobre telegrafia sem fios. Informei-a de que era material inédito para Doutoramento e que agradecia que colocassem o meu nome. Negaram, pois desejavam colocar como se o tivessem encontrado.
Coloquei de imediato antes que tivesse a surpresa de encontrar a informação descoberta noutro local https://gagocoutinho.wordpress.com/…/…/telegrafia-electrica/
Com a vinda a Cascais ao Colóquio A Guerra no Mar: combates e poder naval nos séculos XIX e XX, e depois de ouvir uma fraca comunicação chamei à atenção para a oradora Maria Inês Queiroz (afinal colega da que me tinha enviado o email com o referido pedido) que não tinha referido as duas patentes ao que me respondeu de forma desabrida que não dava para colocar tudo. E termina dizendo que tinha descoberto as duas patentes, qual não foi o meu espanto. Respondi de imediato que as tinha descoberto num conjunto de papelada inédita . Repetia-me sucessivamente que tinha descoberto nos Anais do Clube Militar Naval de 1904 e estavam lá as referências. Insisti que não estavam lá os desenhos das patentes( a jovem parece desconhecer que a Bibliografia não se descobre, encontra-se
Depois do debate repetiu que conhecia as referências e não as patentes/imagens. Quando lhe disse então ser honesta e rectificar junto do público, recusou-se. Disse-me que se lembrava de ela e uma amiga (que assinou o email) me pedirem as imagens mas que não fazia sentido colocar quem lhas forneceram , mas indicar onde se encontravam é que eu não sendo um Arquivo ou uma Biblioteca não eram obrigadas a indicar a sua proveniência. Questionei se não sabia como se devia proceder em casos de citações, respondeu que como historiador lhe devia ter simplesmente fornecido as imagens.
Pertence ao Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. Pergunto eu, o que aprendeu esta jovem no seu percurso académico? Quantos irá atropelar no caminho? A descontracção e a arrogância com que se me dirigia faz-me questionar se estou a pagar impostos para entregarem Bolsas a estas jovens, é que tal como Coutinho não gostava de ser plagiado eu também não. Tenho dito
Nada disto coloca em causa o Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa de que tenho as melhores referências, mas esta jovem deveria ser chamada à atenção
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Em breve sai no Boletim especial dos 140 anos da Sociedade de Geografia de Lisboa
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Clicar Nome do Aeroporto
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Agradecimento a Duarte Fernandes Pinto
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Os próximos posts sobre Gago e Coutinho serão apenas colocados no Blogue e NÂO no Facebook excepto convites. Quem gostar de ver diariamente visite o Blog
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Muita documentação ainda para transcrever e muito para fazer sobre a obra imensa que Gago Coutinho deixou. Sem bolsa ou apoio do estado, torna-se difícil. Perde a nação que não valoriza os seus. Apoia-se tanta coisa cujo valor histórico é dúbio e como não tenho jeito para andar a chamar à atenção a todas as capelinhas, fica a intenção.
P.S: Alertei muita instituição terei de me virar para o Brasil? Onde o Almirante foi tão acarinhado
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Laurete Godoy
Glorioso 23 de outubro
Dia de se homenagear Alberto Santos-Dumont.
“No dia 4 de julho de 1936, o presidente Getúlio Vargas promulgou a Lei nº 218, que instituiu o Dia do Aviador, a ser comemorado anualmente em 23 de outubro, para exaltação da conquista, pelo brasileiro Alberto Santos-Dumont, do voo em um aparelho mais pesado que o ar.”.*
A partir de então, como acontece todos os anos no Brasil, a data é festivamente comemorada e nos proporciona um mergulho no tempo, fazendo-nos chegar ao cenário do grande acontecimento. O local é o Campo de Bagatelle, em Paris, onde um inventor genial mostrou ao mundo que o homem também podia voar. Antes, ele enfeitara o céu da França com seus balões, que continham sempre uma flâmula verde e amarela, a informar que ali estava um cidadão brasileiro.
É fácil imaginar-se o alvoroço que tomou conta da capital francesa no dia 23 de outubro de um distante ano de 1906. Fotógrafos e jornalistas de várias capitais europeias, ansiosos por presenciar aquele importante momento da história da Humanidade, enquanto o 14-Bis, branco e lindo como as garças brasileiras, ia sendo levado por terra, para a fantástica experiência. O povo acompanhando a pé, de bicicleta, em alegre procissão, até o momento mágico de ver o inventor brasileiro acionar o motor, correr pelo campo, vencer a Lei da Gravidade, executar o voo da liberdade e obter a confirmação do êxito.
E neste dia 23 de outubro, rendemos homenagens não apenas ao Marechal do Ar Alberto Santos-Dumont, Patrono da Aeronáutica Brasileira, mas também ao maior esportista sul-americano da primeira década do século XX e primeiro brasileiro a ser homenageado pelo Comitê Olímpico Internacional. É importante lembrar que Santos-Dumont praticava diversos esportes e foi quem enfrentou críticas, riscos e despesas, para promover a primeira corrida de triciclos motorizados da França e, consequentemente, do mundo. Ele alugou o velódromo do Parc des Princes por uma tarde, realizou a competição com sucesso e concedeu aos vencedores prêmios que ele mesmo financiara.
O Diploma Olímpico de Mérito instituído pelo COI foi uma honraria outorgada a Alberto Santos-Dumont como esportista e transformou-o no primeiro brasileiro a conquistar um prêmio olímpico. Porém, depois da bem sucedida experiência com o 14-Bis, o aparelho por ele inventado foi permanentemente aperfeiçoado, diminuiu distâncias, aproximou os povos, favoreceu a divulgação do Movimento Olímpico e mudou referenciais do planeta Terra.
Importante registrar este fato, lembrando que, no próximo ano, os Jogos Olímpicos – o maior desafio esportivo de duas Eras será realizado em solo brasileiro. O mesmo solo onde nasceu Alberto Santos-Dumont…
Neste dia também deve ser lembrado o feito de outro ilustre inventor brasileiro – Bartolomeu de Gusmão, natural da cidade de Santos. E Lisboa merece ser reverenciada tanto quanto Paris, porque no ano de 1709, foi lá, na Sala das Embaixadas do Palácio Real, que aconteceu a primeira experiência pública bem sucedida com um balão a ar quente, aparelho mais leve que o ar, inventado por Gusmão. E foram os balões que ajudaram Santos-Dumont chegar ao seu grande invento: o avião.
Portanto, a ambos – a Bartolomeu de Gusmão e a Alberto Santos-Dumont – nossos aplausos neste DIA DO AVIADOR!
Laurete Godoy
* Trecho do livro BRASILEIROS VOADORES – 300 anos pelos céus do mundo. www.brasileirosvoadores.com.br
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“Por outro lado, nas costas da Berbérie, os mouros usavam o casabo, julgado pelos arqueólogos um barco idêntico à caravela. Azurara chama caravelas a certas embarcações usadas pelos mouros de Ceuta.”
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Com referência a Gago Coutinho e Sacadura Cabral, soubemos da preparação desta obra antes da sua publicação e agradecemos a sua oferta.
Recomendamos a obra
Parabéns
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É para mim uma honra ter sido eleito por unanimidade a minha entrada na Academia Portuguesa de História, agradeço à sua Presidente Prof.ª Doutora Manuela Mendonça e restantes membros do Conselho Académico.
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Por razões de me encontrar a convalescer tenho vindo menos aqui , mas vou tentar retomar o ritmo
Obrigado
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Obrigado
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“A caravela não foi só portugueza; Havia-as tambem espanholas e italianas. Nas nossas chrónicas fala-se frequentes vezes das caravelas de Portugal e do Algarve como se fala de caravelas na História de Espanha. Por outro lado, nas costas da Berbérie, os mouros usavam o casabo, julgado pelos arqueólogos um barco idêntico à caravela. Azurara chama caravelas a certas embarcações usadas pelos mouros de Ceuta.”
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A visibilidade que fora dada, pelos norte-americanos, a Diogo Cão e aos Corte-Reaes merece-lhe reparo por omissão de detalhes nas legendas das inscrições de Yelala e de Dighton e o facto de não existir qualquer citação das mesmas, no Guia Oficial da Exposição.
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Caros Membros do CLEPUL,
—
Luís Pinheiro
CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
Alameda da Universidade
1600-214 Lisboa – PORTUGAL
Telef.: 00351 21 792 00 44
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Artur de Sacadura Freire Cabral não deixou herdeiros. Gago Coutinho ajudou financeiramente um irmão Zeferino de Sacadura Freire Cabral que passava por dificuldades. O seu apelido é apenas Cabral e não Sacadura Cabral nome pelo qual era conhecido e que foi utilizado mais tarde por sobrinhos, provavelmente por se tratar de um nome mais mediático
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“No seu 1º andar moravam meus pais, que eram tão pobres que não havia criada para cosinhar ou limpar. A nossa vizinha de baixo, na sobreloja, era uma senhora que agora tenho de recordar porque me veio a ser carinhosa mãe durante muitos anos. As ultimas palavras que me dirigiu foram ainda «Meu rico menino». Eu já passava dos quarenta!”
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Caro Professor, A travessia do Atlântico Sul foi sempre um tema que me fascinou e, em boa hora, li a excelente biografia que publicou sobre o Almirante Gago Coutinho. Por coincidência, andava a fazer um reconhecimento dos locais que em Lisboa evocam o feito, pelo que envio o resultado final em forma de percurso, que poderá ler nos links abaixo. Por acaso não pondera escrever também uma biografia sobre Sacadura Cabral? Com o acesso privilegiado que tem aos arquivos da Sociedade de Geografia e da Marinha, estou certo que poderia trazer aos leitores uma obra interessante sobre o grande companheiro do velho Almirante. Cumprimentos e aguardo com expectativa a próxima obra. Paulo Lapão http://kmepalavras.com/2015/03/30/por-ares-nunca-dantes-navegados-1/ http://kmepalavras.com/2015/04/05/por-ares-nunca-dantes-navegados-2/?relatedposts_hit=1&relatedposts_origin=9841&relatedposts_position=0 http://kmepalavras.com/2015/04/15/por-ares-nunca-dantes-navegados-epilogo/?relatedposts_hit=1&relatedposts_origin=9997&relatedposts_position=0
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Voltaremos em breve
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“Nos jornais mais lidos de Berlim apareceram pequenas notícias a respeito da minha visita, das quais tive conhecimento pelos recortes com que me obsequiou a nossa legação.
Nessas notícias é encarecida a importância da primeira travessia do Atlântico Sul que, em 1922, realizámos, o Comandante Sacadura e eu, com recursos de Aviação muito abaixo daqueles que hoje se dispõe.”
Gago Coutinho
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Nunca este Blogue falou de alguma coisa que não fosse Gago Coutinho e homens do seu tempo.
Hoje quebramos a regra para referenciar alguém que não tem receio de dizer a verdade num Blogue que fez muito mais do que muitos teóricos da Educação.
Sendo nós vistos por muitas comunidades de portugueses no estrangeiro, este é um português que merece o meu agradecimento
Abraço Paulo
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“Ora, seja por minha incompetência, seja por não ser compreendido, o certo é que a minha colaboração no Ministério das Colónias se tornou inútil. …….” GC
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Continua a figura de Gago Coutinho a ser profusamente ignorada em quase todo o seu contexto político e social, o conhecimento apenas se resume a pouco mais que a viagem transatlântica , nem foi considerado o seu nome para o aeroporto de lisboa apenas praças e ruas.
A Câmara prefere ignorá-lo e os órgãos de comunicação social salvo honrosas exceções (RTP/RDP 2009) preferem esquecer e valorizar o que nem sequer merece. Não espanta pois que nos últimos anos da sua vida tenha preferido viver no Brasil afastando-se dos meios jornalísticos , não fosse o Almirante Sarmento Rodrigues por lá teria ficado.
Muitas vezes incompreendido na vida e agora incompreendido na morte
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Lamentamos a cópia de artigos nossos (elaborados antes do livro) sem a devida referência bibliográfica de Alexandra Gil
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http://www.escola-sec-cascais.net/
Gago Coutinho pela mão de Rui Costa Pinto
Vinda do escritor Rui Costa Pinto à escola secundária,
no dia 18 de março, a fim de apresentar o livro “Gago Coutinho – o último grande aventureiro português”. A atividade decorrerá na biblioteca da escola sede e terá como público-alvo as turmas F e G do 12ºano. |
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“Por entre as ilhas de Cabo Verde naveguei à vela, a vapor e de avião. Também naveguei a vapor, a remos à vela nas duas costas de África, e nos rios Zaire e Zambeze. Deste rio lhe percorri as misteriosas gargantas de Kahoura-Bassa e, até, na sua nascente, de um passo o emboquei. “GC
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Palestra na Escola Secundária Leal da Câmara dia 19 de Fevereiro pelas 15.30 “Gago Coutinho e o Estado Novo”
http://www.aelc.pt/agrupamento/escolas/es-leal-da-camara/localizacao
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Dr. Rui Pinto,
Cumprimentos pela excelência do trabalho.
Afetuoso abraço,
Antonio Gomes da Costa
Presidente
Real Gabinete Português de Leitura
http://www.realgabinete.com.br/
Caro Amigo,
Prof. Rui Pinto
Parabéns, sua obra é um marco histórico !
Atualmente, o livro está exposto numa vitrine, onde se colocam livros da autoria dos membros do nosso instituto.
Cordiais saudações,
Nelly Candeias
Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
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Lamentamos que tenham sido utilizados os nomes dos falecidos Almirante Gago Coutinho e Vice-almirante Ernesto Vasconcelos como autores de um livro que nunca escreveram em conjunto com outros dois autores vivos J. J. Brandão Ferreira, Rainer Daehnhardt.
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http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=792051&tm=4&layout=121&visual=49
http://expresso.sapo.pt/historiador-costa-pinto-realca-gago-coutinho-como-cientista=f903837
http://visao.sapo.pt/historiador-costa-pinto-realca-gago-coutinho-como-cientista=f805294
http://portocanal.sapo.pt/noticia/47256/
http://www.noticiasaominuto.com/cultura/325411/costa-pinto-realca-gago-coutinho-como-cientista
http://www.sapo.pt/noticias/historiador-costa-pinto-realca-gago-coutinho-_5499455250bf34db16f23c72
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Caro Professor
Rui Pinto
Seria um prazer e um privilégio participar do lançamento do notável livro de sua autoria.
Mas, na minha idade,tudo é difícil. Não tenho condições físicas para viajar sozinha.
Por essa razão, aqui ficarei pensando no lançamento de seu livro e no enorme valor
que ele tem para a comunidade luso-brasileira.
DIga-me, por favor, como poderei adquirir esse livro para a biblioteca do IHGSP.
Parabéns !
Receba um abraço amigo da
Nelly Martins Ferreira Candeias.
Presidente, IHGSP
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Queremos dar-lhe os nossos Parabéns pela investigação realizada – que constituiu tese de seu Doutoramento na Universidade de Lisboa.
Desde a travessia aérea do Atlântico em 1922, Gago Coutinho teve sempre uma relação estreita com o Real Gabinete Português de Leitura e continua a ser venerado como um Herói.
Gostaríamos de ter um exemplar de sua Obra e por isso pedimos-lhe para nos informar o endereço da Editora Eranos para a encomendarmos.
Com nossos cumprimentos e muita admiração e estima, subscrevemo-nos,
Atenciosamente,
Antonio Gomes da Costa
Presidente
Real Gabinete Português de Leitura
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http://www.wook.pt/ficha/gago-coutinho-o-ultimo-grande-aventureiro-portugues/a/id/16080471
http://www.bertrand.pt/ficha/gago-coutinho-o-ultimo-grande-aventureiro-portugues?id=16080471
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Exm Sr Comandante António Costa Canas Director do Museu da Marinha
Exmº Sr Ten Gen. Alexandre de Sousa Pinto Presidente da Comissão Portuguesa de História Militar e mecenas desta obra a quem desde já agradecemos
Exm Sr Dr Paulo Loução (editor)
Exm Sr Vice-almirante António José Bonifácio Lopes, Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada,
Exm Sr TGEN António Mimoso e Carvalho em representação de sua Exª do Sr, Chefe do Estado Maior da Força Aérea
Exmº Sr Vice-almirante Oliveira Viegas, Diretor da Comissão Cultural de Marinha
Exmº Sr Dr José Amaral Adido Cultural da Embaixada da República de Timor-Leste em Lisboa, em representação da senhora embaixadora
Exm Srª Drª Edna Marta, Conselheira da Embaixada de Cabo Verde, em representação da senhora embaixadora
Exmª Srª. Professor João Luís Cardoso Vice-Presidente da Academia Portuguesa de História em nome da Srª Presidente da Academia.
Exm Sr Professor Luís Aires-Barros Presidente da Classe de Ciências da Academia das Ciências em representação do Presidente da Academia das Ciências e Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa
Exm Sr Almirante Nuno Vieira Matias Presidente da Academia da Marinha
Exm Sr Contra-almirante Edgar Marcos de Bastos Ribeiro Director da Escola Naval
Exm Sr Contra-almirante José Luís Branco Seabra de Melo Presidente do Instituto Hidrográfico
Exmª Srª Professora Ana Canas Directora do Arquivo Histórico Ultramarino
Exm Sr Coronel José Luís Romão Alves Mendes, Director do Museu do Ar
Exm Sr Presidente da Liga dos Combatentes Tenente-General Joaquim Chito Rodrigues
Exm Sr Dr. Manuel Cavaleiro de Ferreira Presidente da Direcção do Ginásio Clube Português
Exm Sr Dr. Gustavo Adolfo Monteiro Almeida em representação do Sr Presidente do Aero Clube de Portugal
Exm Sr Dr Rui Ortigão Presidente do Grupo dos Amigos do Museu da Marinha
Exmº Sr Comandante Munkelt Gonçalves Presidente da Associação dos Amigos do Museu Aero Fénix.
Exmº Sr Eng Moura Ferreira, Presidente da Associação Lusitânia 100
Exm Sr Dr Joaquim Boiça Presidente da Associação Cultural de Oeiras Espaço e Memória
Exm Srª Drª Isabel Beato do Arquivo Histórico da Marinha
Ilustres convidados e prezados amigos
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http://www.operacional.pt/espaco-memoria-em-sao-jacinto/
”
Em 1952, ano em que é extinta, a Escola de Aviação Naval Almirante Gago Coutinho possuía o mais sofisticado material aeronáutico, do qual se destacam os aviões Helldiver, de bombardeamento picado e luta anti-submarina que, pouco tempo depois haveriam de ser colocados ao serviço, da Força Aérea Portuguesa. Foi a 31 de Dezembro deste mesmo ano que as aviações do Exército e da Marinha, se fundiram dando origem à Força Aérea Portuguesa acabando deste modo com a Aviação Naval precisamente quando atingira o seu apogeu de qualidade.
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“Caro Rui Costa Pinto
Saúdo-o pela apresentação do seu livro de ontem no Pavilhão das Galeotas no MMarinha. As cadeiras estavam praticamente cheias, num total a ultrapassar as cem pessoas. Foi com grande qualidade, não só o ambiente mas também os amigos presentes e as representações institucionais.
Não estive na imensa fila para autografar, pois tive de sair, mas não quero, ainda a quente, deixar de manifestar-lhe que para si foi um dia de glória.
Parabéns,
Augusto Moutinho Borges”
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“os regimes e os partidos mudavam, mas os homens eram os mesmos ou persistiam nos mesmos erros” Gago Coutinho
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“Mas, na minha idade,tudo é difícil. Não tenho condições físicas para viajar sozinha.
Por essa razão, aqui ficarei pensando no lançamento de seu livro e no enorme valor
que ele tem para a comunidade luso-brasileira.”
Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Professora Nelly Martins Ferreira Candeias
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Prezado Professor Doutor Rui Costa Pinto,
Infelizmente,nesse dia já estou em dois lançamentos!
Mas,gostaria muito de ler e divulgar a sua obra.
Com os gratos e muito cordiais cumprimentos,
Marcelo Rebelo de Sousa
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“Na altura dos nossos piores, temos de lembrar os nossos melhores.
Com ciência certa, coragem face à parcidade de meios, visão e patriotismo, este homem (com Sacadura Cabral) corresponde aos Descobridores de Quinhentos, e à sua saga.
Atravessar o Atlântico numa casca de noz – aérea – não é para todos.”
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«[Esta obra] parece-me do maior interesse para o conhecimento da história portuguesa, não só no que diz respeito às importantes questões da náutica e dos descobrimentos, mas também ao sentido dessa historiografia e à importância do seu autor no quadro do século XX português.
Na verdade, Gago Coutinho foi considerado uma “figura nacional” não só pela sua ciência náutica e pela sua historiografia das descobertas marítimas, mas também pela sua significativa acção no domínio da aeronáutica, devido à sua viagem, com Sacadura Cabral, de Lisboa ao Rio de Janeiro, em 1922, ano das comemorações da independência do Brasil.»
Luís Reis Torgal
Professor Catedrático de História da Faculdade
de Letras da Universidade de Coimbra
– – –
«Esta obra mostra-nos essas facetas menos conhecidas de Gago Coutinho. O autor consultou imensa documentação existente em diversos arquivos de instituições às quais Coutinho esteve ligado ao longo da sua vida. Analisou relatórios, correspondência, recortes de jornais e tudo aquilo que pudesse contribuir para se perceber melhor quem era este Homem que tanta fama adquiriu, mesmo a nível internacional, mas que se manteve sempre querido junto do Povo.»
Comandante António Costa Canas
Director do Museu da Marinha
In «Prefácio»
«Viajei de mochila na Zambézia; atravessei a pé as estradas de areia solta de Marracuene e as de além Cuanza; subi aos altos de Timor e da Angónia como ao Pico de S. Tomé, ouvindo nas sua origem estalar as trovoadas, como ouvi ao longe troar a grande catarata de Ielala, e trombetear os elefantes no banho, e rugir o leão satisfeito, depois de cear. Por entre as ilhas de Cabo Verde naveguei à vela, a vapor e de avião. Também naveguei a vapor, a remos à vela nas duas costas de África, e nos rios Zaire e Zambeze. Deste rio lhe percorri as misteriosas gargantas de Kahoura-Bassa e, até, na sua nascente, de um passo o emboquei. Assisti a festas religiosas na India. Viajei no vapor de Macau para Hong-Kong.
Vi os complicados canais e rios da Guiné, voando a bordo do maior avião do mundo. Vi saltear povoações e eleger régulos em Timor;
Vivendo assim, sempre em viagens à aventura.
Adeus, pois, talvez para sempre, areias do Zambeze, onde os lagartos se coram ao sol, como mulheres loiras nas praias dos Lidos. Adeus montes e corais de Moçambique, adeus monções.
Enfim, grato mato da África, o mais provável é que não nos tornemos a ver. Adeus, pois, para sempre, cargas e carregadores. Adeus pretos que me levastes a água ao alto dos montes, com a mesma fidelidade com que lá ficáveis isolados, a apontar-me os heliógrafos. Adeus África Oriental, adeus pangaios que tanto me sugeristes as caravelas. Adeus ares e mares do Oceano Índico, que tão alegremente me queimaram a mocidade.» (Gago Coutinho)
Rui Miguel da Costa Pinto nascido em 1962 é Professor e Formador de Professores. Licenciou-se em História (Variante em História da Arte) pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1986 e fez o curso de mestrado em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a Dissertação “Sobre a presença dos portugueses na Costa Oriental Africana (1640-1668)”em 1994.
Fez a sua Tese de Doutoramento intitulada «Gago Coutinho (1869-1959), geógrafo e historiador. Uma biografia científica» na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 2012.
Publicou livros e dezenas de artigos científicos em revistas nacionais e estrangeiras e organizou e colaborou em variados colóquios nacionais e internacionais, cujas conferências estão publicadas nas respectivas actas.
É Presidente da Secção de História da Sociedade de Geografia de Lisboa, membro efetivo da Classe de História Marítima da Academia da Marinha, investigador integrado do Centro de História da Universidade de Lisboa, investigador colaborador do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa, investigador colaborador do Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses e do Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão.
– – –
Informações:
Telefone 963 925 758
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Já conhecíamos esta entrevista e outras desconhecidasde que falamos no nosso livro que não este obviamente
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Informamos que iremos colocar posts com mais frequência neste Blogue
Please be advised that we will put posts more often this Blog
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Exmº Sr. Diretor do Diário de Notícias
O artigo elaborado pela jornalista Fernanda Câncio, com o título “O regresso dos heróis da “caravela voadora””, publicado no dia 19 de Agosto do presente ano, apresenta-se com uma série de erros cuja correção se impõe apresentar.
Uma vez que sou autor da única tese de Doutoramento sobre Gago Coutinho posso fazê-lo um pouco à semelhança do direito a resposta já que o Almirante não deixou descendentes.
Nunca foram utilizados três aviões, mas sim hidroaviões. Não percorreram 8383 km mas sim cerca de 8.450 km (ainda que este pormenor possa não ser tão relevante assim, já agora corrige-se).
Gago Coutinho não levou nenhum “hidroavião Lusitânia, equipado com um horizonte artificial” mas sim um Sextante com horizonte artificial. O mesmo não ascendeu a contra-almirante, foi promovido.
Quando a jornalista se refere à primeira travessia aérea do Atlântico Norte pelo piloto norte-americano Albert Cushing Read mais a sua tripulação, esquece-se de referir que a mesma só foi possível com o apoio de 21 navios de guerra que, colocados ao longo da rota, permitiram ao piloto um conjunto de pontos de referência em nada comparável com a navegação aérea astronómica de Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
Quanto a John Alcock e Arthur Brown, estes efetuaram a segunda travessia da Terra Nova a Clifden- Irlanda, guiados por diversos destroyers dispersos pelo Oceano Atlântico, cuja metodologia utilizada, muito rudimentar, originou um desvio suficientemente acentuado da rota primitiva, portanto nada de extraordinário como se subentende pelo texto ” logram fazê-lo de uma só vez, em 16 horas”.
Sobre Charles Lindbergh refere a jornalista que este “faria o Atlântico sozinho, numa rota bem mais longa” esquecendo-se sempre de destrinçar entre o que é voar utilizando a navegação astronómica.
Gago Coutinho referiria “que ainda que Lindbergh fosse o mais completo navegador aéreo do mundo – a não ser que o gato que o acompanhava se tivesse encarregado da pilotagem do avião – não poderia fazer navegação, a não ser à bússola, isto é, por estima, e, ao chegar à terra da Irlanda teria de perguntar aos pescadores onde estava, como afinal lhe aconteceu.”
Rui Miguel da Costa Pinto
Presidente da Secção de História
da Sociedade de Geografia de Lisboa
Ver o artigo da Jornalista aqui http://150anos.dn.pt/2014/08/19/o-regresso-dos-herois-da-caravela-voadora/
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Agradecimento ao Eng Jorge Lima Basto
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