ALMIRANTE GAGO COUTINHO
ADRIANO MOREIRA
Presidente do Instituto de Altos Estudos
da Academia das Ciências de Lisboa
Professor Emérito
da Universidade Técnica de Lisboa
Ainda conheci o Almirante Carlos Viegas Gago Coutinho, então já retirado do ativo da Marinha, mas tendo atingido em vida a figura de um herói nacional com lugar reservado e destacado na história de Portugal que lhe aconteceu viver entre 17 de fevereiro de 1896, data do nascimento, e 1959 quando faleceu a 18 de fevereiro. Foi um período de vida em que a circunstância portuguesa foi semeada de incidentes graves, designadamente o desafio do Reino Unido ao projeto do Mapa Cor de Rosa, a Ditadura de João Franco que seria marcada pelo assassinato do Rei D. Carlos (1908), a implantação da República em 1910, a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a agitação pública que enquadrou a queda de Machado dos Santos e José Carlos da Maia, a curta ditadura de Gomes da Costa (1925). Viveria o regime que receberia forma na Constituição de 1933, a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), morrendo aos 90 anos. O fim do século em que nasceu é marcado pela previsão do considerado historiador positivista do cristianismo, que foi Ernest Renan (1823-1892), o qual, em L’Avenir de la Science (1890), proclamou: “é sobretudo sob a forma religiosa que o Estado velou até aqui pelos interesses suprassensíveis da humanidade. Mas a partir do momento em que a religiosidade do homem se venha a exercer sob a forma puramente científica e racional, tudo o que o Estado concedia antes ao exercício religioso pertencerá por direito à ciência, única religião definitiva”. Lembro de novo estas referências porque, na tardia evolução Social, cultural, científica, dos Estados Ibéricos, neste sul que na União Europeia parece reproduzir a fronteira, agora pobre, do Império Romano, e por isso acompanhando com dificuldade o que foi chamado a “belle époque”, não existe um único facto que relacione a longa vida do Almirante com o acidentado processo político do “portugalório” dos vencidos da vida, mas unicamente a fidelidade da Marinha ao dever de servir a Pátria, porque a Pátria nos contempla. Oficial da Marinha Portuguesa, aparece sempre referido como geógrafo, cartógrafo, historiador, navegador, e, finalmente, junto com Sacadura Cabral, gloriosos aviadores que efetuaram a Primeira travessia aérea do Atlântico Sul, num frágil hidroavião chamado Lusitânia, em 1922, quando a política metropolitana se caraterizava pela multiplicação das agitações, antes dos atentados contra estadistas, que foram a primeira forma de terrorismo político que havia de evoluir para as graves formas atuais.
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1959 •
―――DECIMO SEGUNDO CARTORIO NOTARIAL DE LISBOA A CARGO
DO NOTARIO LICENCIADO ALVARO DA COSTA MENANO NA RUA DE SÃO
JULIÃO, SESSENTA E DOSI, PRIMEIRO ANDAR, ESQUERDO:―――
―――Certifico que de folhas quarenta a quarenta e oito do livro numero oito de
Autos de Abertura e Registo de testamentos cerrados, deste cartorio, se acha lavrado
o auto e registado o testamento do teor seguinte:――――
―――AUTO DE ABERTURA DE TESTAMENTO CERRADO―――
―――No dia vinte e quatro de Fevereiro de mil novecentos e cinquenta e nove,
nesta cidade de Lisboa e decimo segundo cartorio notarial a meu cargo, instalado
na rua de São Julião, sessenta e dois, primeiro andar, esquerdo, perante mim Alvaro
da Costa Menano, Licenciado em Direito e notario nesta cidade, concelho e cartorio
e as duas testemunhas idoneas e minhas conhecidas adeante mencionadas e no fim
deste assinadas, compareceu o Senhor Antonio da Costa Ivo, viuvo, proprietario,
morador na Rua de São Julião, cento e trinta e seis, cento e trinta e oito, cuja identidade
reconheço por me ser abonada pelas testemunhas deste acto que me afirmaram
conhece-lo pelo próprio, do que dou fé. – Na minha presença e na das mesmas testemunhas
por ele referido Senhor Antonio da Costa Ivo foi dito: que no dia dezoito
de Fevereiro corrente, no Hospital da Marinha, desta cidade, freguesia de Santa Engracia,
faleceu Carlos Viegas Gago Coutinho, no estado de solteiro, de noventa anos
de idade, natural da freguesia de Santa Maria de Belém, concelho de Lisboa, filho
de José Viegas Gago Coutinho e de Fortunata Maria Coutinho, Almirante reformado,
domiciliado em Lisboa, Rua da Esperança número duzentos e quarenta e dois,
segundo, freguesia de Santos-o-Velho, pertencente à área da Primeira Conservatória
do Registo Civil de Lisboa. – Que o mesmo senhor falecido Almirante Carlos Viegas
Gago Coutinho havia deixado testamento cerrado escrito, datado, rubricado e
assinado pelo testador, escrito em papel branco do formato de vinte e nove linhas,
constando o testamento cerrado de duas páginas completas e mais treze linhas, seguindo-
se em seguida o auto de aprovação, lavrado por mim notário em sete de
Fevereiro de mil novecentos e cinquenta e oito; apresentou-me neste acto, não só o
testamento referido, pedindo-me lavrasse o competente auto de abertura, publicação
e registo, como um documento complementar ao testamento, escrito em meia
folha de papel selado, escrito e assinado pelo testador, tendo a letra e assinatura
reconhecida no dia dezoito de Fevereiro corrente, como me apresentou a certidão de
óbito do testador, passada na Primeira Conservatória do Registo Civil de Lisboa em
data de ontem; tendo eu recebido estes documentos, selei o testamento e documento
anexo ou complementar com quatro selos da taxa de cinquenta escudos cada um
e procedi à leitura respectiva em voz alta na presença simultânea de todos, apresentante,
testemunhas e mais pessoas. Foram testemunhas idóneas, cuja idoneidade
341
Memórias de Gago Coutinho
verifiquei, os Senhores Silvestre João Rodrigues, casado, procurador, morador em
Lisboa, Rua de Artilharia Um, cinquenta e cinco, segundo, e Carlos Garcia, casado
empregado de escritório, morador na Avenida Capitão Américo dos Santos, Vivenda
Tomáz, Algueirão, concelho de Sintra, os quais vão assinar este, comigo notário
e com o apresentante, depois de escrito pelo meu punho e de lido e explicado por
mim em voz alta na presença simultânea de todos, testemunhas e apresentante; este
vai apôr em seguida ao contexto, a sua impressão digital do indicador direito.―――
António da Costa Ivo – Silvestre João Rodrigues – Carlos Garcia – O notário,
Alvaro da Costa Menano. ―――
—Tem aposta uma impressão digital. ―――
―――SEGUE-SE O TESTAMENTO DO TEOR SEGUINTE. ―――
―――Carlos Viegas Gago Coutinho, neste dia sete de Fevereiro de mil novecentos
cinquenta e oito, sentindo-se bem, escreve o seguinte testamento sentindo-se
bem, escreve o seguinte testamento, que ali, digo, anula os anteriores. Nada deixo
a quem me matar. Nasci em dezassete Fevereiro mil oitocentos sessenta e nove. Pai
e Mãe são falecidos, e não tenho herdeiros forçados. Possuo títulos e dinheiro em
Bancos, em Portugal e em Londres, em poder do Corretor António Ivo, e em cofre
do Montepio. Tudo devo aos bons exemplos de minha boa Mãe adoptiva, Dona Maria
Augusta Pereira; razão pela qual aqui recordo seu sobrinho, Fernando. Ponto.
– Deixo o prédio da Rua da Esperança, cento sessenta e quatro, único que possuo
ao “Albergue dos Inválidos do Trabalho, com o encargo de perpétuamente cuidar
do jazigo de Dona Palmira, no Cemitério do Alto de São João, e do meu, na Ajuda.
– Também o prédio fica cativo do usufruto do primeiro andar direito a favor da minha
Governanta actual, Dona Sofia Corrêa, sómente enquanto ela viver.— Também
o segundo andar direito será usufruto do sobrinho de D. Maria, Senhor Fernando
Geraldes Bárba, sua Esposa e filha, enquanto viverem. Quanto a meus titulos congelados
em Londres, ficarão propriedade da Sociedade de Geografia de Lisboa, destinados
a prémio anual por trabalhos geográficos ultramarinos de campo e, também, à
gratificação ao pessoal da Sociedade, todos os Natais. Quanto ao produto liquidado
dos meus títulos e acções, e apurado dos dolares, entregues pelo “Anglo-Portuguese
Bank” de Londres, assim como os que tenho em Bancos e escritório António Ivo,
e Banco Pancada-Morais, – formarão os produtos em dinheiro, a ser divididos em
nove (nove) partes iguais, com o seguinte destino: Duas (duas) partes para o já citado
sobrinho de Dona Maria, Fernando Geraldes Barba. Uma parte para minhas
primas D. Emilia e D. Cesaltina de Almeida, ou a sobrevivente, caducando por sua
morte. Outra parte para D. Alda, viuva falecida do meu amigo Carlos Viana Nunes,
e seus descendentes. Outra parte, digo, Outra para o meu amigo António da Costa
Ivo, ou descendentes. Outra parte para o meu amigo, Camilo Laroche Semedo. As
restantes tres partes, das nove, terão destino designado em carta anexa a este documento,
para pessoas que me é impossível designar aqui, como são o pessoal a meu
serviço quando falecer, ou amigos novos, a quem venha dever serviços. Mas não a
342
Almirante Pioneiro com Alma de Tenente
descendentes quando os não citar. Ponto. Ponto. A minha biblioteca será dividida,
segundo a especialidade respectiva, pelas quatro Bibliotecas, Municipal do Porto,
Sociedade de Geografia, Academia das Ciências de Lisboa. À Sociedade de Geografia
de Lisboa, citada, lego meus quadros e livros de viagem, e o material de desenho
de que me servi. As condecorações, que ganhei como geógrafo, são para a citada
Sociedade, com excepção da Torre e Espada de ouro e pedras, a qual em memória de
quem a promoveu – o Marechal Gomes da Costa, meu amigo – será entregue ao Museu
do Exército, visto que a igual, do Comandante Sacadura, já foi comprada pela
Aviação Naval, para seu Museu. Em especial a minha louça da China, e a secretária
que era do médico António Ferreira, serão entregues ao citado Fernando Barba, em
memória da sua tia, Dona Maria Augusta Pereira. Este seu sobrinho dará à mobilia
da minha casa, como a roupas, o destino que entender, preferindo o pessoal de serviço
doméstico. Em tempo, ilucido, das partes, nove, citadas acima, serão duas para
o Fernando, uma para Nunes, outra para Costa Ivo, outra para Semedo. – Espero
que a Nação Portuguesa, em memória dos meus serviços, exente de contribuição por
transmissão de bens, as Associações de Utilidade Pública, de que me lembrei neste
testamento. ―――
Em tempo, esqueci notar também, para perfazer as quatro, quatro bibliotecas, a
da Marinha. Foi esquecida mas as completa. Também esqueci que dos meus dois astrolábios,
o maior será para o Museu de Marinha, e o menor, completo e antigo, para
a Sociedade de Geografia. Enfim, nomeio meus testamenteiros, pela ordem seguinte:
Antonio da Costa Ivo, Camilo Laroche Semedo, António Ivo Filho, Comandante Sarmento
Rodrigues, Fernando Bárba, Comandante Tasso de Figueiredo, Engenheiro
Joaquim Salgado
, e Farmaceutico António Viana. Aquele que aceitar terá cinco por cento dos legados
que entregar, exceptuados os valores de Londres, congelados. Termina esta disposição
aos sete de Fevereiro de mil oitocentos noventa e oito, digo, mil novecentos
e cinquenta e oito. – Assino Carlos Viegas Gago Coutinho. ―――
―――Auto de aprovação de testamento cerrado―――
—No dia sete de Fevereiro de mil novecentos e cinquenta e oito nesta cidade
de Lisboa e décimo segundo cartório notarial a meu cargo instalado na rua de São
Julião, sessenta e dois, primeiro andar, esquerdo, perante mim Notário Alvaro da
Costa Menano e as duas testemunhas idóneas e minhas conhecidas adeante mencionadas
e no fim deste assinadas, compareceu como outorgante o Excelentissimo
Senhor Almirante Carlos Viegas Gago Coutinho, solteiro, maior, oficial da Armada,
aposentado, morador em Lisboa, rua da Esperança cento e sessenta e quatro, cuja
identidade reconheço pelo conhecimento pessoal que dele tenho, sendo igualmente
conhecido das testemunhas deste acto que me afirmaram conhece-lo pelo próprio,
do que dou fé; declarou-me que é natural de Lisboa, freguesia de Belém e filho de
José Viegas Gago Coutinho e de Dona Fortunata Maria Coutinho. E na presença das
mesmas testemunhas pelo referido Senhor Almirante me foi entregue este manuscri343
Memórias de Gago Coutinho
to pelo modo ordenado na Lei, dizendo ser ele o seu testamento e disposição de ultima
vontade, por ele escrito, datado, rubricado e assinado, pedindo-me lhe lavrasse
o competente auto de aprovação. Pelo que eu notário, vendo o testamento sem o ler
verifiquei que o mesmo é escrito, datado, rubricado e assinado pelo testador e se
contem em duas páginas completas e catorze linhas incompletas de outra página de
papel branco de vinte e nove linhas. – Por verdade e me ser pedido lavrei o presente
auto que principiei logo em seguida à assinatura do testamento e o continuei sem
interrupção. – Foram testemunhas idóneas, cuja idoneidade verifiquei, João António
Simões, casado, aposentado da policia, morador em Lisboa, Calçada do Forte,
catorze, primeiro, direito, e José Simão, casado, empregado comercial, morador em
Lisboa, rua de Santo António dos Capuchos, dois, primeiro, direito, os quais vão
assinar este comigo notário e com o testador, depois de escrito pelo meu punho e de
lido e explicado por mim em voz alta na presença simultânea de todos, testemunhas
e testador; este vai apor em seguida ao contexto a sua impressão digital do indicador
direito. Vou entregar ao testador o presente testamento, depois de ultimado o
respectivo auto de aprovação. – O testamento não foi cosido nem lacrado. Tanto eu
notário como as testemunhas rubricámos as folhas do presente testamento. ―――
Carlos Viegas Gago Coutinho – João António Simões – José Simão – O notário,
Alvaro da Costa Menano. – Tem aposta uma impressão digital. – Imposto do selo,
quarenta escudos. A.C. Menano. – Como não havia papel igual foi este acabado em
papel de trinta e cinco linhas. A.C. Menano. – Conta: Artigo sexto, cem escudos –
Artigo dezoito, dois escudos e cinquenta centavos – Selo quarenta escudos – Soma
cento quarenta e dois escudos e cinquenta centavos (Acresce à conta do registo) A.C.
Menano. Registada a conta no respectivo livro sob o número cento trinta e um, A.C.
Menano. – Tem documento anexo do teor seguinte: ―――
―――De acordo com o que eu, Carlos Viegas Gago Coutinho o escrevi em meu
testamento, o qual cita que no cofre do Montepio onde está, cita, digo, que tres são
para dividir por pessoas que eu não podia citar no mesmo testamento: sua divisão
será: Uma das partes dividida em oito partes iguais, sendo tres para minha governanta,
outras tres para a criada Ermelinda, uma para o jardineiro, a outra para a
mulher a dias, se ainda estiverem a meu serviço. Ponto. A soma das outras duas
partes serão divididas em oito partes menores, sendo tres para as tres viúvas dos tres
meus grandes amigos: – Guilherme Ivens, digo, Guilherme Ivens Ferraz, Comandante
Moura Brás (Cezar), e Azevino dos Santos. Outra parte para o meu grande amigo
Sarmento Rodrigues, Comodoro, outra parte para a citada governante Dona Sofia;
outra parte para a citada criada, Ermelinda Baltazar; outra parte para a Sociedade de
Geografia, e seus empregados, como ela entender; outra parte a dividir pela minha
antiga vizinha, Glória Albergaria, e pela minha antiga, a Dona Amélia Silva. A parte
restante e o que eventualmente sóbre por morte das duas últimas citadas, será para
os pobres da vizinha Madragôa. Estas oito partes menores. As partes destinadas
para a governante e para a criada, como estas duas meias-metades, serão para os
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citados pobres, se alguma delas falecer. Ponto. Aqui repito. Aqui confirmo minha
vontade de ficar junto de meus Pais, no cemitério da Ajuda, sahindo o corpo, não
de casa mas da capela do Arsenal. O caixão, de pinheiro será pobre, para caber no
jazigo, onde já está meu nome. – Vestir-me-ão os calções e casaco de caki, como atravessei
a África. Tudo pobre, como nasci. Aliás nunca almirante a valer, mas autentico
geografo de campo. Escrevo este essencial complemento do testamento em catorze
do mes de Dezembro de mil novecentos cinquenta e oito. E assino na linha seguinte.
– Carlos Viegas Gago Coutinho. Esta assinatura, e a letra serão reconhecidas no Tabelião
Cardoso na rua de São Julião. Acabou aqui. Ao tempo, esqueci de dizer que a
Dona Amélia Silva foi a minha dactylografa. – Reconheço a assinatura e a letra desta
declaração do Senhor Almirante Carlos Viegas Gago Coutinho. – Décimo Segundo
Cartório Notarial de Lisboa a cargo do notário Doutor Alvaro Menano, aos dezoito
Fevereiro mil novecentos cinquenta e nove. Selo e emolumento quatro escudos.
Registo número quatro mil duzentos cinquenta e nove. O ajudante, Jorge da Costa
Soeiro. – Tem aposto o selo branco deste cartório. ―――
―――Os transcritos documentos estão manuscritos: o primeiro em tres meias
folhas de papel, sendo duas de vinte e nove linhas e uma de trinta e cinco linhas,
estando as duas primeiras numeradas e rubricadas com as rubricas: Gago Coutinho,
J. Simões, J. Simão, e todas com as rubricas Ivo, Garcia e A.C. Menano; e o segundo
documento em meia folha de papel selado da taxa de cinco escudos, tendo também
as rubricas Ivo, Garcia, e A.C. Menano, rubrica esta que se ve em todas as folhas
bem como se ve em todas elas o selo branco deste cartório e coladas e inutilizadas
estampilhas fiscais (quatro), na totalidade de duzentos escudos. – O Notário, Alvaro
da Costa Menano.
―――Imposto do selo: cinco escudos. A.C. Menano. ―――
– Conta: Artigo nono, cento e cinquenta escudos – Artigo vinte e dois, sessenta e
quatro escudos – Soma, duzentos e catorze escudos – Artigo duzentos e vinte e cinco,
um escudo e cinquenta centavos – Selo, cinco escudos – Despesa, oitenta e dois
escudos e sessenta centavos – Total, trezentos e tres escudos e dez centavos – São
trezentos e tres escudos e dez centavos. A.C. Menano. – Registado no respectivo
livro sob o número cento vinte e seis. A.C. Menano. ―――
――――――――――――――――――――――――
Por me ser pedida fiz extrair a presente certidão que vai conforme o original.
– Lisboa vinte e um Outubro de mil novecentos e cinquenta e nove. – Ressalvo a
entrelinha: – “Foram testemunhas”, e a rasura: – “cinco por cento”, e mais a rasura:
“Abril”. – Ressalvo o riscado: “21” e a entrelinha: “vinte e um”.
Assinatura
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Ponto de partida para a reportagem de capa da VISÃO desta semana: Gago Coutinho, um dos raros oficiais da Marinha que chegaram ao posto mais elevado, o de almirante, por distinção, foi bem mais do que apenas o navegador do piloto Sacadura Cabral na epopeia da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, em 1922, que ligou Lisboa ao Rio de Janeiro. Rebelde, fustigou os seus superiores na Marinha, por abuso de poder, e denunciou a prepotência dos roceiros de São Tomé – onde corrigiu a passagem da linha do equador. É esta faceta de Gago Coutinho, a de grande cientista, que ainda hoje continua a ser esquecida. Historiador e seu biógrafo, Rui Costa Pinto diz, em entrevista incluída no dossier: “Estamos perante um homem muito para lá do seu tempo e nem os ministros da Educação perceberam a importância do investigador, como era sua obrigação. Os programas de História não se renovam e mantemos os nossos jovens na ignorância.”
Coutinho percorreu milhares de quilómetros a pé, a cavalo ou em carroças puxadas por bois para delimitar fronteiras (e, com teimosia científica, ganhar território) em Timor, Angola e Moçambique. Além de geógrafo incansável, escreveu ensaios, desenhou inventos e explicou como os navegadores de Quinhentos alcançaram novos mundos. Era também crítico dos supremacistas e desportista firme: com mais de 70 anos, continuava a fazer argolas, aparelhadas numa trave no teto da sua casa. Não por acaso, dizemos nós, o Museu de Marinha, em Lisboa, inaugurou agora, a propósito dos 150 anos do nascimento do almirante, uma exposição intitulada Gago Coutinho – Viajante e Explorador, patente até 24 de maio. A mostra conduz o visitante por feitos de Coutinho que a generalidade da sociedade desconhece. Costuma chamar-se a este tipo de iniciativa “preenchimento de uma lacuna”. J. Plácido Júnior , Jornalista |
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O objetivo foi realizar uma viagem com navegação astronómica e não a questão dos naufrágios de dois aparelhos….
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De quatro em quatro meses, o correio transportava jornais para o acampamento, e é da leitura num destes periódicos, Je sais tout, de Fevereiro de 1907, que ao observar uma imagem de Santos Dumont, nasce o fascínio pelo ar. Sacadura sugere que se escreva ao cônsul de Paris a solicitar o envio de mais jornais e revistas e assim foi, tendo-se a leitura intensificado com o Illustration e as novidades dos aviadores e inventores Louis Blériot, Gabriel voisin e de Santos Dumont. Coutinho ainda ponderou em escrever uma carta de felicitações a este último mas pensou que não obteria resposta por se tratar de um mero Tenente. Mais tarde haveria de lembrar o pioneiro brasileiro numa das suas notas autobiográficas:
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Não podemos recomendar a leitura deste artigo, tem alguns erros, por exemplo, sabemos como e quando surgiu a ideia da Travessia Aérea em Sacadura Cabral
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Travessia Aérea do Atlântico Norte e as biografias de Sacadura Cabral e Gago Coutinho.
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Queremos promover, aceitamos sugestões, onde e com que parceiros
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Memórias da Academia de Marinha
Anais do Clube Militar Naval
Catálogo de uma Exposição do Museu de Marinha
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Nota de Imprensa sobre o EIA, Estudo de Impacto Ambiental para o “aeroporto” do Montijo.
1 – No quadro das suas competências e responsabilidades institucionais a APA-Agência Portuguesa do Ambiente, procedeu hoje à publicação do EIA, Estudo de Impacto Ambiental para a eventual utilização da Base Aérea 6 como terminal aeroportuário complementar da Portela/Humberto Delgado.
A APA não se pronuncia, conforme se quer fazer crer, sobre o conteúdo do estudo e muito menos sobre os méritos ou deméritos da opcção BA6.
Seguir-se-á um período, obrigatório por lei, de apreciação pública. Tal prazo ocorrerá entre o dia de hoje, 29 de julho, e o dia 13 de setembro.
Independentemente das notícias, a Plataforma Cívica aguarda a publicação oficial do EIA e do parecer da Comissão de Avaliação e de outras entidades.
2 – A escolha da data e do período de discussão e apreciação públicas, não sendo de estranhar, insere-se no que tem sido a linha oficial de tratamento deste tema e que consiste na continuação da opacidade e falta de transparência. Em simultâneo segue também a narrativa que tem sido apanágio das entidades responsáveis: a ANA/VINCI e o anterior e actual governo.
A não apresentação de documentos, apesar de repetidamente solicitados, que pudessem justificar as constantes afirmações do Governo e da ANA/VINCI sobre a “bondade” da solução de construção do aeroporto na BA6, é por si só a prova da fragilidade de todo o processo de decisão.
A Plataforma tem-se batido, de forma consistente e responsável, pela defesa de um processo de diálogo transparente, tendo apresentado sempre com a máxima correcção e lealdade institucional, sustentada em argumentos técnicos e sócio-económicos e na defesa de uma solução com futuro, os argumetos que demonstram as deficiências de um processo de decisão sustentado no “porque sim”. Nunca os nossos argumentos apresentado sempre com base em documentos devidamente justificados, foram contestados. Nunca nos furtámos à confrontação e ao diálogo construtivo. Não produzimos afirmações que não somos capazes de demonstrar.
Lançar o debate sobre um tema tão importante para o país e os portugueses e de grande complexidade em pleno período de férias (agosto é, como se sabe, o período em que mais portugueses aproveitam para descansar e retemperar forças de um ano inteiro de trabalho) não constitui necessariamente uma escolha no sentido de mobilizar a apresentação de propostas alternativas.
3 – A Plataforma Cívica, na linha do que tem sido a sua atitude e actuação responsáveis, não deixará de se empenhar de forma intensa e activa na dinamização do debate e participação públicos.
No quadro da sua intervenção, cívica e empenhada, a Plataforma irá desenvolver todas as iniciativas formais e institucionais para reafirmar a sua posição de discordância face a uma opcção que irá acarretar mais prejuízos que benefícios para os portugueses e para o país e que afectará o bem-estar e a saúde de populações sem as devidas compensações
Com as devidas reservas face ao comentário noticioso, a Plataforma Cívica não ficará tolhida na apresentação de um “cartão vermelho” mesmo perante supostas “luzes verdes”.
4 – Sem prejuízo de uma posição mais fundamentada e mais desenvolvida, a Plataforma irá encetar contactos com o maior número possível de entidades e organizações com tem mantido uma séria e profícua colaboração, nomeadamente com a direcção da associação Ambientalista Zero e outras associações e entidades de natureza cultural, sindical, autárquica e política. É neste quadro que a Plataforma Cívica aprecia, desde já e positivamente, a posição já divulgada pela Zero , bem como dos responsáveis autárquicos que se têm posicinado no esclarecimento e na defesa efectiva dos seus munícipes
A Plataforma Cívica não deixará de usar todos os mecanismos legais e constitucionais no sentido de contribuir para o chumbo cidadão às pretensões da ANA/VINCI.
O bem-estar e a saúde das pessoas não contam no processo de decisão? Defendemos, de forma consistente e justificada, que há uma solução melhor para atingir o objectivo do designado processo de Portela+1.
Até prova em contrário, sem utilização das narrativas que têm sido utilizadas na defesa da solução Portela+Montijo, reiteramos que a localização no Campo de Tiro de Alcochete (com 4 fases), funcionando numa primeira fase como “Portela+1”, tem racionalidade estratégica e técnico-económica, ajustando-se às previsíveis necessidades da Região de Lisboa e do País durante muitas décadas, numa lógica de não comprometimento do futuro e, em particular, do bem-estar e saúde das populações, conduzindo à minimização dos riscos ambientais e de segurança.
Ao contrário do que tem sido propalado é uma solução que permite o “ir fazendo” em vez de “fazer tudo de uma vez” (4 fases), possibilitando diferir o investimento, adaptando-o às efectivas necessidades impostas pela procura.
Seguindo um lema que nos é caro só temos dois caminhos:
Ou se Resiste ou se desiste.
Escolhemos o primeiro.
29 de julho de 2019
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“Sintra – 1938 – Fevereiro – 23 Prezado Senhor Visconde de Lagôa Devolvo o Kammerer, que muito lhe agradeço. É uma pena que se não possa obter um exemplar para a Comissão de Cartografia, onde já ha o tomo primeiro. Tomei a liberdade de fazer alguns comentários à parte do seu “Fernão de Magalhães”, que se dignou oferecerme. Fará dêle [sic] o caso que entender, podendo até certos retoques serem feitos em erratas. Sem mais, dirlheei que parto antes de 10 de Março para o Rio. Queira dispôr do seu admirador, atento grato. Gago Coutinho”
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. Em correspondência trocada com o seu amigo Camilo laroche Semedo em 1945, sugere que para “haver socego em Portugal o melhor é que Salazar saia”.
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31 de Maio de 2019 ÀS 21H30
LIVRARIA LER DEVAGAR
Rua Rodrigues Faria, 103 / 1300-501 Lisboa (LX Factory)
Com a participação de:
Mário Soares (moderação)
Convidados:
– Ana Leal de Faria ; Rui Pinto
– Luís Resina (parecer astrológico sobre a personagem )
– SESSÕES CODEX são tertúlias culturais e artísticas dedicadas à vida e ao legado de figuras marcantes da História de Portugal. Em cada sessão, em ambiente tertuliano, os convidados CODEX irão manifestar novos olhares em formato aberto sobre a figura escolhida, permitindo a cada pessoa uma interpretação livre da personagem.
Entrada Livre!
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O marujo criou fama.
Desde um tal Vasco da Gama
Que no mar foi o primeiro;
E o Pedro Álvares Cabral
Só foi grande em Portugal
Por ter sido marinheiro.
A lutar como um soldado,
Peito ao léu, rosto queimado,
Ao sol da terra africana,
Com a farda em desalinho,
(Foi às ordens de Mouzinho
Que deu caça ao Gungunhana !
Quando o mar era um segredo,
Os antigos tinham medo
De perder-se ou ir a pique;
Só zombavam das porcelas
As primeiras caravelas
Do Infante Dom Henrique!
Fartos já de andar nos mares,
Também vamos pelos ares
Sem temor, abrir caminho;
Pois bem sabe toda a gente
Que o marujo mais valente
É o avô Gago Coutinho!
Nessa Alcântara afamada,
O marujo anda à pancada
E arma sempre espalhafato;
É que guarda na memória
O banzé que houve na história
Do António Prior do Crato.
Quando vai p’rá Fonte Santa
E dá largas à garganta,
P’la guitarra acompanhado.
Até chora o mundo inteiro,
Porque a voz do marinheiro
É a voz do próprio Fado!…
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Senhor
O primeiro tenente da Armada, Carlos Viegas Gago Coutinho, tendo em 1897, 98 e 99 apresentado à Direção Geral de Marinha tres memorias sobre novos aparelhos destinados a “Signáes eletricos de noite” e “Modificação do aparelho de Governo do torpedo Whitehead”, memorias que foram archivadas, deseja que essas memorias sejam enviadas, por empréstimo, ao Conselho da Escola Naval afim de serem presentes ao concurso para lente da 10ª cadeira, a que o suplicante tenciona concorrer. Por isso
- a V. Magestade lhe defira como regular
Lisboa, 13 de outubro de 1902
Carlos Viegas Gago Coutinho
1º Tenente de Armada
Arquivo Histórico da Biblioteca Central da Marinha. Junqueira. Portugal.
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Estando a preparar um artigo para o Museu de Marinha e revendo a obra publicada em 2014 deparei com o que já tinha encontrado, o que se descobriu efectivamente foi a descrição do projecto
Já tínhamos encontrado referência do mesmo aquando da nossa publicação (PINTO, Rui Miguel da Costa – Gago Coutinho – O Último Grande Aventureiro Português. Lisboa: Eranus, 2014)
Gago Coutinho solicita à Direção Geral de Marinha, a 13 de Outubro de 1902, que as três memórias apresentadas sucessivamente em 1897, 1898 e 1899 sobre novos aparelhos destinados a “Sinais eletricos de noite” e “Modificação do aparelho de Governo do torpedo Whitehead”, e posteriormente arquivadas, fossem enviadas por empréstimo ao Conselho da Escola Naval de forma a estarem presentes no concurso para lente da 10ª Cadeira.
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Convidam-se todos os interessados a participarem nesta actividade – Entrada Livre
09H00 – Belém, Junto ao Hidroavião
– Animação no local do Monumento
– Divulgação do projecto aos turistas.
– Distribuição de folhetos português / inglês
10H30 – Deposição de coroa de flores no monumento, em Belém
11h00 – Convívio na “Vela Latina”
– Apresentação do e-book “The Crossing” – o Relatório da Travessia em inglês;
– Perguntas e respostas a todos os interessados
– Venda de patchs’s
12H00 – Reunião de Direcção (Restrita)
– Admissão de novos sócios.
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Rui Miguel da Costa Pinto nascido em 1962 Professor e Formador de Docentes.. Licenciou-se em História (Variante em História da Arte) pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1986, Pós Graduação em História da Náutica, e fez o curso de mestrado em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a Dissertação “Sobre a presença dos portugueses na Costa Oriental Africana (1640-1668)” em 1994 com duração de quatro anos.
Fez a sua Tese de Doutoramento intitulada “Gago Coutinho (1869-1959), geógrafo e historiador. Uma biografia científica” na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 2012.
Publicou livros e dezenas de artigos científicos em revistas nacionais e estrangeiras e organizou e colaborou em variados colóquios nacionais e internacionais, cujas conferências estão publicadas nas respetivas actas.
Foi Presidente da Secção de História da Sociedade de Geografia de Lisboa durante muitos anos, Académico Emérito da Classe de História Marítima da Academia da Marinha, Académico da Academia Portuguesa de História, investigador integrado do Centro de História da Universidade de Lisboa, investigador colaborador do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa, investigador colaborador do Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, membro do Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão.
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Junto se envia o convite para a sessão cultural conjunta do dia 19 de fevereiro e o programa das sessões dos meses de fevereiro, março e abril de 2019.
Esta sessão será precedida com a apresentação, pelos CTT, do selo Comemorativo do nascimento do Almirante Gago Coutinho, seguido com a obliteração do carimbo do 1º dia.
Com os meus melhores cumprimentos,
O SECRETÁRIO-GERAL
Herlander Valente Zambujo, CMG
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Coleção do Contra-almirante César Augusto Moura Brás,
(1881-1954) amigo e testamenteiro, na posse de seu neto e sugerimos que a entregasse ao Arquivo Histórico da Biblioteca Central da Marinha, o que aconteceu
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O que tencionam fazer os Museus da sua Cidade, eu estou por cá fazendo o que acho
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Cláudia Castelo
Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa http://ciuhct.org/application/files/1415/2812/7678/24_c_claudia_castelo_carlos_viegas_gago_coutinho_DBCEMP_rascunho.pdf
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Nunca este Blog se manifestou politicamente, é a primeira vez pelo perigo em que o Brasil se encontra e o Almirante odiava ditaduras
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Sei que Gago Coutinho se estivesse vivo condenaria a posição
https://espalhafactos.com/2018/10/03/racismo-nos-descobrimentos-europa-quer-que-portugal-repense-os-manuais-escolares/
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file:///C:/Users/Rui%20Pinto/AppData/Local/Packages/microsoft.windowscommunicationsapps_8wekyb3d8bbwe/LocalState/Files/S0/5/apresentação%20L100%202[1756].pdf
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Professor Doutor Engenheiro Miguel Eugénio Galvão de Melo Mota
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Perto de 2022 já pensam em Gago Coutinho, preparamos uma terceira obra. Solicitamos a quem nos consultar que refira essa consulta
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Não recebo dinheiro pela publicação do livro apenas alguns exemplares e hoje telefonam-me a informar com outro número substancialmente inferior ao que me tinham prometido. Assim disseram que mantinham o mesmo número de exemplares de oferta . Afinal o número da tiragem no livro vem no livro é mesmo e como tal a oferta só podia ser a mesma. O que interessa é que pela documentação inédita vale a pena. Tive sempre de andar em cima da gráfica mapa das ideias
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Nunca Gago Coutinho esteve ao serviço da Força Aérea conforme se diz
https://www.rtp.pt/play/p2850/e275480/os-dias-da-historia
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Já entregue a documentação inédita sobre Gago Coutinho a ser publicada este ano
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A ser publicado o Corpus Documentalis de Gago Coutinho este ano pela Comissão Cultural da Marinha
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